A Mostra Competitiva de Curtas Nacional, para o CineUrge, é uma janela do Brasil em Cornélio Procópio. Por meio dela, conseguimos levar produções audiovisuais de diferentes lugares do país para nossa cidade. Ela será realizada no Auditório da UTFPR – Campus Cornélio Procópio, nos dias 19 e 20 de setembro de 2024, às 19h.
Em 2024, tivemos 855 inscrições dos estados de: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Além das categorias tradicionais como documentário, ficção, experimental e animação, introduzimos também um prêmio na categoria de melhor filme do júri popular, que deve ser escolhido pelos presentes nas exibições. A grande novidade é que, nesta edição de 2024, o Festival CineUrge conta com R$ 15.000,00 em prêmios para os melhores filmes.
// Ficção
Na Estrada Pra Califórnia | Londrina/PR, 2024, Louisa Savignon, ficção, 20 min.
Jamie, um ator de Los Angeles, recebe uma ligação para ir urgentemente a Londres, mas acaba em uma viagem inusitada.
Pequenas Insurreições | Curitiba/PR, 2023, William de Oliveira, ficção, 13 min.
Em uma sala de espera de uma agência de babás, um grupo de mulheres compartilha experiências, reflete sobre suas vidas e decide firmar um pacto.
Fantasma Neon | Rio de Janeiro/RJ, 2022, Leonardo Martinelli, ficção, 20 min.
Um entregador de aplicativo sonha em ter uma moto. Disseram a ele que tudo seria como um filme musical.
Deixa | Rio de Janeiro/RJ, 2023, Mariana Jaspe, ficção, 15 min.
Zezé Motta é Carmen, uma mulher que vive seu último dia de liberdade antes que seu marido saia da prisão.
O Prazer é Todo Meu | Florianópolis/SC, 2023, Vanessa Sandre, ficção, 18 min.
Quando Amélia se dá conta que nunca teve um orgasmo em seus 76 anos de vida, tudo muda. Agora ela está decidida a ter um, custe o que custar.
// Experimental
R | Curitiba/PR, 2023, Luan Machado, experimental, 2 min.
Estamos interligados? A relação do homem com o espaço nas conexões entre esta dimensão e outras paralelas. O corpo dança pela cidade em extensas planícies e relevos. As passagens que traçam as idas e vindas das estações da história. A alma vem, o corpo dança, e na memória o gesto. Esta obra é uma homenagem a uma amiga querida falecida em 2023, tendo sua inicial como título e como pergunta de como somos, como nos sentimos e como seremos eternizados. Nossas vidas são uma passagem eterna e rápida. Da matéria da folha e do concreto ao ar e à memória.
Laguna Plena | Curitiba/PR, 2024, Carlon Hardt e Rimon Guimarães, experimental, 4 min.
Em um cenário de plenitude natural, uma figura mística, encarnação do feminino originário, encontra um cavalo selvagem com o qual segue em uma jornada ancestral de união com a natureza. Uma ode à pureza, à harmonia com o silvestre, à busca pela liberdade desimpedida, celebrando o amor em sua forma mais natural e crua.
Europa – Me avise quando chegar | Belo Horizonte/MG, 2024, Victor Vieira, experimental, 9 min.
Victor apresenta o lugar onde vive: dentro da cabeça de um rinoceronte.
Exodus | Belo Horizonte/MG, 2021, Sara não tem Nome, experimental, 5 min.
A terra prometida não está na Terra. Sem lugar no Mundo, me desprendo do meu corpo e ocupo outros espaços. Meus pensamentos atravessam paredes e habitam outros seres. Fronteiras imaginárias não podem determinar meus passos. Não me manterão presa em mim mesma. Vou além. Não caibo mais dentro de mim.
Emaranhadas | Vitória/ES, 2022, Lara Sartorio Gonçalves e Mariana Costa, experimental, 8 min.
Em meio aos nós e as amarras refletidas na complexidade de ser mulher, “Emaranhadas” retrata a rede ancestral de conexão da coletividade feminina que, mesmo diante de prisões invisíveis, dores e violências, segue em um movimento conjunto em busca da cura e do autoamor.
// Animação
Receita de Vó | Curitiba/PR, 2024, Carlon Hardt, animação, 3 min.
‘Minha vó dizia: menina, não chora as pitanga. Cê não queria? Então chupa essa manga!’. “Receita de Vó” nos leva ao quentinho da casa da vó, onde comidas cantam e dançam ao som do mundo mágico do Hip Hop. Gostosinho!
Pororoca | Juiz de Fora/MG, 2024, Fernanda Roque e Francis Frank, animação, 6 min.
Adaptado do texto “A inacreditável história do pescador” de T. Dalpra Jr, Pororoca é fruto do amor entre a Baleia e o Peixe-boi; uma metáfora do agitado e caudaloso encontro da água do mar com a água do rio.
Hoje eu só volto amanhã | Recife/PE, 2024, Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura, Rubens Caetano, animação, 8 min.
Cada pessoa é um Carnaval e Marina sabe qual o dela. Nas ladeiras de Olinda ela busca o êxtase da folia carnavalesca, a música, a gritaria, o calor, a alegria, o amor. Seu trajeto é visto através dos olhos de dez personagens diferentes e para cada um deles um diretor empresta seu olhar artístico. Mas no meio de tantas pessoas, blocos, encontros e desencontros, aperto e empurra, como encontrar o Carnaval?
Ana Parideira | Maceió/AL, 2024, Juliana Barretto, animação, 13 min.
“Ana Parideira” narra a história de uma mulher adulta, que experimenta sua vida reprodutiva de forma inesperada: em vez de bebês, ela pare flores.
Justa Causa – Motoboys Kamikazes | São Paulo/SP, 2023, Ubirajara Gonçalves Filho, animação, 20 min.
Nesta sátira social distópica, a empresa Kung Food explora covardemente seus entregadores. Liderados por Grilo, os Motoboys Kamikazes lutam por melhores condições de trabalho. Uma greve decisiva é reprimida numa violenta emboscada da AM-PM, a nova polícia privatizada. A motogirl Sérgia Lamparina sobreviveu ao massacre, mas está na lista dos foragidos e agora é uma questão de tempo até ser encontrada.
// Documentário
Tudo que Importa | Campinas/SP, 2024, Coraci Ruiz, documentário, 20 min.
Tudo Que Importa conta a história de três famílias de pessoas trans e os processos de acolhimento e celebração de suas identidades. Estas mães, pais e avós dão um passo à frente e decidem lutar por uma sociedade que respeite e valorize a diversidade. Realizado por uma cineasta que é também mãe de uma jovem pessoa trans, o filme conecta gerações mostrando histórias de amor, transformação e aprendizado.
Pedagogias da Navalha: Se a palavra é um feitiço, minha língua é uma encruzilhada | Rio de Janeiro/RJ, 2023, Colle Christine, Alma Flora e Tiana Santos, documentário, 15 min.
Pedagogias Da Navalha é um documentário de linguagem híbrida partindo do conceito “Oferenda fílmica” que é uma pesquisa realizada por Milena Manfredini e tem o seu roteiro assentado na poesia e na oralidade para realizar um ritual de ebó não linear para fortalecer a história ancestral da identidade e entidade travesti removendo os seus estigmas, traumas e marginalizações.
Comida de Quintal | Rio de Janeiro/RJ, 2022, Luisa Macedo, documentário, 17 min.
Comida de Quintal é um filme curta metragem, ensaio visual sinestésico que nos convida a conhecer Maria, Vera e Wanusa, que têm em comum o fato de manterem seus quintais urbanos produtivos, uma forma de resistência no território verticalizado da cidade de Belo Horizonte. Ali, falam sobre as relações de afeto estabelecidas com a comida, sobre machismo e outras questões que perpassam o universo da cozinha.
Mama – Africanos em São Paulo | São Paulo/SP, 2023, Rafael Aquino, documentário, 17 min.
A trajetória da senegalesa Diamu Fallow Diop, conhecida popularmente como Mama África, possibilita atualizar o nosso olhar sobre a rica diversidade cultural dos povos africanos, que amplia e modifica os rumos dos fluxos migratórios da cidade de São Paulo e do Brasil.
Amazônia Chama | Itapoã/DF, 2023, Zefel Coff, documentário, 6 min.
3,7 milhões de hectares na Amazônia foram queimados entre janeiro e agosto de 2022.